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Corinthians busca três ‘títulos’ nesta temporada
Nos últimos jogos, time evoluiu e dá esperança à torcida
Eugenio Goussinsky
Depois de muito tempo o Corinthians obteve uma sequência de jogos com atuações consistentes. A experiência do treinador Ramón Diaz não seria suficiente se não fosse por seu filho, Emiliano, atualizado e envolvido com o clube.
O impulso inicial para esta fase ocorreu com a chegada do goleiro Hugo Souza. Que goleiro! Muito acima da média, tem tudo para ir para a seleção. Mesmo com ele, a equipe ainda sofreu para se acertar.
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Desde aquele jogo contra o Criciúma, quando ele estreou, em 16 de julho, já com grandes defesas. Em 18 jogos, Hugo tomou 15 gols e defendeu quatro pênaltis, contra o Grêmio e contra o Bragantino, que levaram o clube às semifinais da Copa do Brasil.
O Corinthians, mesmo endividado e em crise política, foi se acertando. Um dos segredos tem sido o revezamento de jogadores. Fágner, por exemplo, passou a render muito mais ao se revezar com Mateuzinho.
O mesmo vale para os meio-campistas, que, também com a chegada de Charles, ganharam, literalmente, um fòlego a mais.
Romero, por sua vez, atravessa sua melhor fase técnica desde que chegou ao clube. Está tão solto que tem feito jogadas de efeito, mas que são eficientes na prática.
Contra o Atlético-GO, foi o protagonista. Assim como Yuri Alberto, que finalmente encontrou seu espaço com Ramón Diaz.
Futebol mais leve
Pode-se dizer que, nos jogos contra o Juventude, Fortaleza e Atlético-GO, o Corinthians jogou um futebol leve, ofensivo.
A partida contra o Fortaleza, pela Sul-Americana, no Ceará, foi muito bem jogada, aberta, cheia de alternativas, com o Corinthians saindo rápido para o ataque.
Em termos de elenco, a chegada de Memphis e André Carrillo, para se juntarem a Garro e Coronado, deixou a equipe entre as melhores do país.
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Memphis pode ser considerado a maior contratação do futebol brasileiro no século 21, por ser um jogador europeu de ponta, ainda no auge. Algo inédito.
A luta agora do Corinthians é por três títulos: o da Sul-Americana, o da Copa do Brasil e, o mais importante, o da permanência na Série A do Brasileirão.
Vale como uma conquista. Do direito de se manter na divisão máxima do futebol brasileiro no próximo ano. E fazer jus ao seu nome, à sua tradição e às suas contratações.
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